Nova ferramenta da justiça, Sniper facilita a busca por patrimônio em casos de execução
A procura por ativos e patrimônio, que hoje pode levar meses, será feita em até 6 segundos. Essa facilidade causará a redução do congestionamento processual na fase de execução.
A Justiça brasileira vai passar a contar com uma nova ferramenta para identificar, com mais precisão e agilidade, o patrimônio de pessoas em processos de execução. O Sistema Nacional de Investigação Patrimonial e Recuperação de Ativos (Sniper) centraliza as bases de dados de ativos e patrimônios. Assim, o trâmite que chegava a durar meses passa a ser resolvido em 5 ou 6 segundos.
A nova ferramenta, lançada nesta terça (16) pelo Conselho Nacional de Justiça, aglutina informações de diferentes bases de dados abertas e fechadas. Vem sendo apresentada como a “ferramenta de tecnologia no combate à corrupção”, pois facilita a pesquisa e recuperação de ativos em processos envolvendo crimes complexos contra sistemas financeiros.
Para que a justiça tenha as informações relativas a ativos e patrimônio de uma pessoa física ou jurídica, bastará fazer uma simples consulta ao CPF, ao CNPJ, à razão social ou ao nome da pessoa.
De acordo com o CNJ, a qualquer momento os dados disponíveis podem ser atualizados e ampliados. Inicialmente, a ferramenta conta com algumas bases de dados da Receita Federal, Tribunal Superior Eleitoral, Controladoria Geral da União, Agencia Nacional de Aviacao Civil, Tribunal Marítimo, e da própria Justiça.
O Sniper é capaz de oferecer, rapidamente e de forma gráfica, informações patrimoniais, societárias, relação de bens, e relações entre pessoas de um mesmo grupo econômico. Essa facilidade toda terá como consequência a redução do congestionamento processual na fase de execução.
17 Comentários
Faça um comentário construtivo para esse documento.
Vai funcionar se o juiz não indeferir o pedido, fundamentando genericamente no artigo 5º da CF. continuar lendo
Tem juiz por aí indeferindo teimosinha no Sisbajud... torcer para que essa mentalidade dos juízes mude e evolua com a implantação desses novos sistemas informatizados! continuar lendo
Os Piores pilantras são os que não deixam as tecnologias ajudarem par ao bem, pois para o mal estão a todo vapor continuar lendo
Sou totalmente contra este sistema de tirar a privacidade da Sociedade Brasileira, pois existe muito Advogado pilantra, principalmente na área Trabalhista para tirar proveito financeiro dos executados, sou "Juiz Arbitral de Direito privado", e conheço bem está malandragem de Advogados Trabalhistas onde entra em conluio, com leiloeiros, oficial da justiça, TRT e autores, sediados na Justiça trabalhista no Brasil. continuar lendo
mas se é "executado" é porque deve... e se deve, porque não pagam voluntariamente?!?! continuar lendo
Concordo plenamente com vc meu caro. O que não faltam são pilantras em todos os niveis. Agora mais essa. Primeiro tomam, depois o camarada que se explique. e depois de tomado via de regra, ja era. continuar lendo
exemplo pratico de "escritórios" de "recuperação de ativos", que vão se valer muito disso é a CREDITAS, só que passou por la sabe dizer como é. Advogados associados em todo o País. Um titulo executado aqui em São Paulo, sendo intermediado por um causídico do Rio Grande do Norte e por aí vai. Um verdadeiro vilipendio a Justiça. Pois é este é nosso País. continuar lendo
Pelos seus comentários, fico imaginado a qualidade de sua prestação de serviço. Você generalizou tudo. Primeiro, assim como tem advogados “malandros” tem juíz Arbitral bandido e corrupto. Quando se trata de execução (sentença condenatória), não há que se falar em “Privacidade da Sociedade “. Você generalizou novamente. Você está na profissão errada. continuar lendo
Se o uso só for para o bem comum.... aqui no Brasil tudo é vantagem e corrupção. Vi casos de pessoas que por exemplo foram processadas em acidentes leve de trânsito, por conta de um indivíduo que dava um "totó" na traseira do carro da vítima e esse mesmo indivíduo em conluio com alguém dentro de tribunal e cartorio processava a pessoa e a vítima não intimada, ter seus bens penhorados sem ter como recorrer, pois o processo ocorria à revelia. Por exemplo um marea velho todo lascado que bandido usava para bater na traseira das vitimas que ele processava, pedindo 40-50 mil em orçamento e danos morais e o juiz deferia o orçamento Aqui é tudo podre.... continuar lendo